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Biodiversidade e mudanças climáticas: mecanismos de estabilidade

Aliny Pires por Aliny Pires
06/09/2024
in Mudanças Climáticas
8
Limnonews – Limnologia UFRJ
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Vivemos em um mundo que está em constante modificação. Entre tais mudanças a perda de espécies e as temidas alterações climáticas podem afetar vários processos e serviços dos ecossistemas. Um dos mais recentes documentos produzidos pelo IPCC ressalta a importância de mecanismos capazes de minimizar os efeitos negativos destas mudanças nos âmbitos social, econômico e ecológico. No Brasil, a principal preocupação está relacionada às mudanças nos padrões de chuvas, que podem causar secas extremas e/ou inundações em diversas cidades do país.

A Ecologia sempre se preocupou com os processos e mecanismos que afetam a estabilidade nos ecossistemas. No entanto, existem alguns desafios para realizar estudos desta natureza, tal como a dificuldade de realizar manipulações em ecossistemas inteiros e conseguir um nível de replicação suficiente para a validação dos resultados. Como alternativa, o uso de bromélias-tanque como ecossistema-modelo tem ganhado destaque no teste de inúmeras teorias ecológicas.

Projeto: Biodiversidade e Mudanças Climáticas - Mecanismos de Estabilidade
Projeto: Biodiversidade e Mudanças Climáticas – Mecanismos de Estabilidade

O Laboratório de Limnologia, em parceria com a University of British Columbia, vem desenvolvendo o projeto: ”Biodiversidade e mudanças climáticas: mecanismos de estabilidade”, através do teste experimental em bromélias-tanque. O principal objetivo do projeto é testar se ambientes mais diversos são capazes de minimizar os efeitos que mudanças nos padrões de chuvas podem causar sobre os ecossistemas. Entre os processos ecológicos analisados neste experimento destacam-se aqueles relacionados à colonização e estruturação de comunidades biológicas e à magnitude e estabilidade de processos ecossistêmicos (decomposição da matéria orgânica, produção primária e fluxo de gases causadores de efeito estufa).

Alguns dos cenários de alteração no regime de precipitação utilizados neste experimento.
Alguns dos cenários de alteração no regime de precipitação utilizados neste experimento.

O experimento que compreende este projeto teve duração de seis meses e foi realizado no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. O controle dos padrões de chuva foi feito com o auxílio de tendas plásticas, as quais não permitiam a entrada natural da água da chuva, porém permitia a chegada de organismos – como insetos e pequenos invertebrados – que habitam estes ambientes. O estabelecimento dos cenários de chuva foi feito baseados nas duas principais previsões para o Sudeste brasileiro: 1) aumento na frequência de chuvas extremas e 2) mudanças na distribuição dos eventos de chuva. A partir destes cenários, foram feitas “chuvas simuladas” em cada bromélia, com o auxílio de um regador.

Tendas usadas para o controle da precipitação.
Tendas usadas para o controle da precipitação.

Ambientes aquáticos continentais estão entre os ecossistemas mais sensíveis às mudanças nos padrões de chuva e à perda de espécies, dada à pressão das atividades humanas a que estão submetidos. Como ecossistemas aquáticos têm grande valor ecológico e social, esforços para estabelecer estratégias adequadas para sua conservação, gestão e manejo são muito importantes. Nossa expectativa é fornecer novos argumentos para a conservação da biodiversidade em ambientes aquáticos, em especial, caso os resultados deste experimento indiquem que os ecossistemas com maior número de espécies sejam mais estáveis sob o efeito de determinados impactos.

Este experimento constitui a tese de doutorado da aluna Aliny Patrícia Flauzino Pires e a dissertação de mestrado da aluna Juliana da Silva Leal, ambas orientadas pelo professor Dr. Vinicius Fortes Farjalla.

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