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Limnologia e Inspiração

Aliny Pires por Aliny Pires
06/09/2024
in Limnologia
4
Limnonews – Limnologia UFRJ
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carta

* Os textos dessa seção são opiniões pessoais dos autores e não representam a posição do Laboratório de Limnologia

Discussões sobre se a Limnologia se tornou uma ciência ultrapassada têm se tornado cada vez mais recorrente entre os ditos limnólogos. De maneira geral, a Limnologia pode ser entendida como o estudo das águas continentais (do grego, limne – lago e logos – estudo).  Ora, uma ciência com toda esta abrangência, em um mundo cada vez mais dependente das “águas continentais”, não poderia jamais ser entendida como uma ciência velha. Então, qual a dúvida?

A Limnologia, dita clássica, teve por um grande tempo, a importante função de descrever os ecossistemas aquáticos em relação aos seus processos físicos, químicos e biológicos. Esta ciência de base foi fundamental para construir a intuição de uma nova geração de limnólogos e sua importância é indiscutível. Porém, a atual problemática dos ecossistemas aquáticos e todo o conhecimento acumulado ao longo da história gerou a inquietude por algo mais: o entendimento dos mecanismos que poderiam explicar os padrões observados. Estabeleceu-se então uma proximidade com os objetivos da dita Ecologia Aquática, o que considero nada mais ser que outra face da Limnologia.

Poderia, então, discorrer sobre a história e todo o legado de grandes nomes da Limnologia, tais como Thienemann, Forel e Sioli, mas ressalto como inspiração o precursor desta maravilhosa confusão, o brilhante George Evelyn Hutchinson. Entre suas contribuições, destaco a criação do conceito clássico de nicho ecológico, usado amplamente por biólogos de diversas áreas. Um cientista que definiu a si próprio como limnólogo contribuíra substancialmente para a base teórica da Ecologia e se tornara um dos maiores ecólogos de todos os tempos! Este caminho tem sido trilhado por um número cada vez maior de limnólogos, o que tem sido sintomático nos encontros nacionais e internacionais de Limnologia. Uma oportunidade de verificar isto é o XIV Congresso Brasileiro de Limnologia que ocorrerá entre os dias 8 e 12 de setembro deste ano em Bonito-MS. O tema deste ano é “Águas Brasileiras: Conservação, gestão e sustentabilidade.”, o que evidencia o tamanho e abrangência desta nova Limnologia. Espero um encontro multidisciplinar, rico em discussão entre as inúmeras faces da Limnologia brasileira.

Uma ciência tão capaz de se renovar e se ajustar as novas necessidades de uma sociedade cada vez mais carente de conhecimento, reforça que a Limnologia nunca será uma ciência ultrapassada. Em um mundo sobre constantes mudanças, a Limnologia é uma ciência cada vez mais atual, importante e abrangente que tem se renovado, se revigorado. Desejo, portanto, olhares cada vez mais atentos aos ecossistemas aquáticos, reconhecendo sua importância como fonte de recursos hídricos, biodiversidade, serviços ecossistêmicos, lazer e inspiração…

A todos um 2013 cheio de inspiração!

* Os textos dessa seção são opiniões pessoais dos autores e não representam a posição do Laboratório de Limnologia

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Comments 4

  1. RafaGuariento says:
    12 anos ago

    Oi Aliny,

    Muito boa essa menagem sua. E tenho que dizer que concordo plenamente. Certamente a Limnologia é uma ciência muito abrangente e isso talvez seja o mais interessante.

    E as críticas, sejam elas aos limnólogos ou a Limnologia em si, não são uma coisa ruim, pelo contrário. Nas minhas pesquisas por blogs de fotografia uma vez eu li:

    “Life is like photography, you need the negatives to develop.”

    E a nossa ciência não é diferente!

    Muita inspiração pra todos nós.

    Responder
    • Aliny Pires says:
      12 anos ago

      Olá querido!
      Que bom que você gostou! Certamente as críticas são o que mais fazem a gente crescer… Sem dúvidas!
      Acho que o principal problema nesta discussão é definir, de fato, o que é, ou não é Limnologia… Seja o que for! Que nos dê inspiração para trilharmos o caminho certo!
      Beijos

      Responder
  2. Albert Suhett says:
    12 anos ago

    Aliny, muita boa sua exposição sobre o assunto. O que vou falar pode dar a impressão de que não concordo com sua visão, mas não. É apenas uma outra visão da questão. Há algum tempo discuti bastante com o Prof. Sidinei Thomaz sobre esse assunto, pois ele vinha tentando publicar um artigo de opinião onde discutia porque a Limnologia brasileira estava relativamente estagnada em relação a outros lugares e se a Limnologia ainda tinha pra onde crescer (algo assim). Digo “tentando publicar” porque até hoje, pelo que sei, o artigo recebeu duras críticas e foi sempre rejeitado.
    Acho que isto tem a ver com o seguinte: se a gente for analisar boa parte do que se tem feito de realmente inovador, avançado, o que tem sido publicado em revistas “top” em Limnologia, a gente vê que são trabalhos com questões, métodos e abordagens bastante “ecológicas”. Eles estão abordando questões “quentes” da Ecologia, como a importância da biodiversidade para o funcionamento de ecossistemas, questões de interações tróficas, fatores reguladores de distribuição de espécies, invasões biológicas etc. E quando vemos isso tudo, podemos pensar: “Bem, isso é Ecologia, só que na água”. Então a questão que me vem à cabeça é: a Limnologia em si é uma CIÊNCIA ou é só uma parte da Ecologia que acontece na água? Vejo mais da segunda forma. E assim como a Ecologia está em franco desenvolvimento, a parte dela que é feita na água não fica pra trás. Agora o problema é que a gente continua tendo uma fração muito grande do que é feito em Limnologia que corresponde à abordagens velhas, ultrapassadas, da Limnologia do século XIX, que não trazem novas explicações, não desvendam mecanismos, não contribuem para manejo dos ecossistemas aquáticos, ou seja, não promovem avanço científico consistente. Quem de nós nunca teve essa impressão ao ir aos nossos congressos de Limnologia? Não tenho a soberba de pensar que eu estou na crista da onda, mas tenho me esforçado e visto muitos colegas, como vocês e muitos outros pelo Brasil, se esforçando para fazer uma Limnologia inovadora, de qualidade. E a gente também tem percebido, felizmente, que a cara da Limnologia Brasileira está mudando rapidamente, se apropriando, como eu disse, dessas abordagens e ferramentas que já vinham antes sendo desenvolvidas em grande parte por ecólogos terrestres. Já vemos hoje o caminho inverso começando a acontecer, como foi nos primórdios da Limnologia, onde muitos limnólogos estão assumindo uma posição de referência para a Ecologia, publicando em revistas ecológicas de alto impacto, com abordagens inovadoras, desenvolvendo pesquisas ecológicas de ponta.

    Responder
    • Aliny Pires says:
      12 anos ago

      Talvez o primordio desta discussão em minha cabeça também tenha surgido em uma das boas conversas com o querido Professor Sidinei Magela!
      Entendi seu ponto de vista Albert, mas poderia, sem problemas, ser uma crítica, como comentou nosso amigo, Rafael!
      Concordo com você sobre a Limnologia ser uma parte da Ecologia que ocorre na água, mas isto não a descredita o título de ciência.
      Que a ciência Limnologia ocupe o devido espaço, com qualidade, na gigante Ecologia. No Ano Internacional de Cooperação pela Água, que os olhos se voltem cada vez mais atentos para os ecossistemas aquáticos.
      Vou torcer para a publicação das idéias do Professor Nei! Sei que elas irão ajudar muito neste processo!
      Valeu pelo comentário Albert!

      Responder

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