As temidas mudanças climáticas tem motivado inúmeros pesquisadores a investir esforços na área. Diversos ramos da ciência: meteorologia, física, biologia, matemática, paleontologia, economia, entre outros, buscam através de sua área de conhecimento aprimorar o que se sabe e prever o que ainda estar por vir.
A Biosemana 2013 convidou para esta discussão, o físico e climatólogo Luiz Carlos Molion. Contrário ao chamado “terrorismo climático” (termo utilizado pelo próprio cientista),o Professor da Universidade Federal do Alagoas é conhecido por sua posição firme e contraria às previsões de aquecimento global. De acordo com Molion, existe uma série de erros nas estimativas que são apresentadas, criando uma avalanche de estudos sem propósito real.
Em contrapartida, o professor da Universidade Federal Fluminense, Renato Campello, biólogo e geoquímico têm trabalhado em diversos projetos e ministrado disciplinas relacionadas a Biogeoquímica das Mudanças Climáticas. O cientista falará sobre mudanças paleoambientais em diversas escalas temporais e os principais mecanismos reconhecidos destas mudanças.
Para mediar a discussão entre estes dois grandes nomes do tema, teremos a mestre em Ecologia Aliny Patrícia Flauzino Pires. A pesquisadora do Laboratório de Limnologia busca entender como mecanismos biológicos podem minimizar efeitos das previstas mudanças nos padrões de precipitação no funcionamento dos ecossistemas. O mais novo documento gerado pelo Painel Climático (IPCC) trata especificamente desta questão em diversas escalas de organização, incluindo aspectos ecológicos e a questão urbana.
Como tratar deste tema no âmbito ecológico diante das incertezas dos modelos climáticos?
Os protocolos experimentais vigentes testam, de fato, as mudanças climáticas?
Se este tema também te intriga, aparece por lá!
A mesa-redonda “Mudanças Climáticas Globais: Bases Científicas” será às 15 horas, dia 13 de junho, quinta-feira, no Auditório Quinhentão, Centro de Ciências da Saúde.
Esperamos vocês!
Comments 1