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Visita técnica do Laboratório de Limnologia à ETE do Mutum em Macaé

mgbelarmino por mgbelarmino
06/09/2024
in Limnologia
4
Visita técnica do Laboratório de Limnologia à ETE do Mutum em Macaé
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No dia 21 de janeiro de 2015 o Laboratório de Limnologia realizou uma visita técnica à Estação de Tratamento de Esgoto do Mutum, em Macaé.  A visita técnica se iniciou às 9h, onde alguns alunos de iniciação científica e de pós-graduação do Laboratório de Limnologia puderam conhecer todas as etapas do tratamento de efluentes operadas pela ETE.  Inicialmente ao percurso pelas instalações foi explicado o processo de sua criação da ETE, seu funcionamento e algumas normas gerais de segurança. Durante a visita os alunos foram acompanhados pelo biólogo Eduardo Soares que explicou todos os processos envolvidos no tratamento de esgoto durante a andança pelos módulos de tratamento. Ele foi extremamente solicito e atendeu a todas as perguntas e comentários dos alunos.

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Alunos de iniciação científica e de pós-graduação em visita à ETE do Mutum.

A ETE do Mutum é localizada na Rodovia Amaral Peixoto, na Fazenda Mutum, fazendo parte do Subsistema Mutum, um dos quatro grandes subsistemas em que foi dividido o município de Macaé, visando o tratamento do esgoto. Esses subsistemas são Mutum, Centro, Aeroporto e Lagomar e atendem à meta de universalização da captação e tratamento do esgoto da cidade. Por enquanto, apenas o subsistema Mutum está em operação. Ele vem sendo operado pela empresa Odebrecht Ambiental através de uma Parceria Público Privada firmada com a Esane (Empresa Pública Municipal de Saneamento) e a Prefeitura de Macaé. A ETE do Mutum atualmente é responsável pelo tratamento do esgoto dos bairros Mirante da Lagoa, São Marcos, Morada das Garças, Praia do Pecado, Jardim Guanabara e Vale dos Cristais.  Os efluentes destes bairros eram lançados anteriormente in natura na Lagoa de Imboassica o que contribuiu por muitos anos para o seu avançado estado de degradação ambiental.

A estação do Mutum é composta pelos módulos de tratamento de efluentes e um prédio que abriga a área administrativa, a sala de controle da estação, sala de reuniões, banheiros e um laboratório para análise do efluente. O efluente que passa pela ETE recebe tratamento terciário e segundo o biólogo Eduardo Soares, a capacidade da ETE do Mutum é de 40 litros/segundo com uma eficiência de tratamento superior a 90%.

Durante a visita técnica toda a planta operacional da ETE foi visitada. A visita começou pelo pré-tratamento composto por um sistema de gradeamento que retém partículas sólidas que vem junto com o esgoto. Depois o efluente passa pelo tratamento primário composto por caixas de areias e separadores de óleos e gorduras. A partir daí, o efluente é bombeado para o tanque principal onde começa o tratamento secundário composto de uma fase anaeróbica e outra aeróbica. Nesta etapa, a maior parte da matéria orgânica é eliminada, assim como quantidades consideráveis de compostos nitrogenados e fosfatados. No processo terciário, o esgoto recebe raios ultravioletas, eliminando todos os agentes patogênicos. Em seguida o líquido vai para um canal que desemboca na Lagoa de Imboassica.

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Vista à etapa de pré-tratamento.
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Alunos ouvindo as explicações do biólogo Eduardo Novaes sobre os processos que ocorrem durante a fase anaeróbica e aeróbica do tratamento.

Os alunos também visitaram a sala de controle e o laboratório de análise de efluentes. No laboratório a responsável técnica explicou as principais análises e métodos utilizados. A visita técnica se mostrou muito produtiva e foi um importante passo no estreitamento de laços entre o Laboratório de Limnologia e a Odebrecht Ambiental, responsável pela operação do tratamento de esgoto de todo o município de Macaé. Segundo o aluno de pós-graduação Rodrigo Felix a experiência foi ótima. “Solucionamos parte das dúvidas que tínhamos em relação ao delineamento do projeto de mestrado de um dos alunos do laboratório;  trocamos contatos e informações importantes sobre o acesso aos dados de monitoramento ambiental da empresa; e também sobre a localização do ponto de análise de água que a empresa faz ao longo do canal artificial que desemboca na Lagoa de Imboassica.”  “Essas informações somadas aos nossos dados de monitoramento e parte das pesquisas que o Laboratório de Limnologia faz podem apontar estratégias de mitigação dos impactos provocados pelo lançamento de efluentes não tratados durante muitos anos na Lagoa”, completa Mariana Huguet.

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Os alunos puderam observar como o efluente sai após o tratamento.

Segundo a empresa que opera a ETE do Mutum, com a captação e o tratamento do esgoto das comunidades situadas próximas à Lagoa de Imboassica, Macaé dá um importante passo na despoluição desse importante manancial. Com o funcionamento da ETE do Mutum, menos esgoto in natura vai deixar de ser lançado na Lagoa de Imboassica, avançando no processo de sua recuperação.  A aluna Maria Silvina Bevilacqua  lembrou ainda que “a população do entorno tem grande responsabilidade nesse processo ao ligar seu esgoto residencial no sistema coletor que leva até a ETE evitando seu lançamento direto na Lagoa.”

A Lagoa de Imboassica vem sofrendo com o descaso de governos passados e da própria população chegando a ter por muitos anos suas águas com balneabilidade imprópria. O Laboratório de Limnologia há mais de 20 anos vem monitorando esse manancial e foi testemunha de seu processo de degradação por todos esses anos. Espera-se que a diminuição da entrada de efluentes não tratados aliada aos resultados dos projetos de pesquisa que o Laboratório tem na Lagoa sejam importantes nas estratégias de restauração desse sistema.

Texto de autoria de Maycon Granados Belarmino, contato: mgbelarmino@gmail.com

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Comments 4

  1. eldersodre says:
    10 anos ago

    Muito interessante a visita! Nesses tempos em que as pessoas se preocupam tanto com a falta de água, não podemos nunca nos esquecer do tratamento da água que já foi usada por nós e virou esgoto.

    Responder
  2. casanovacla says:
    10 anos ago

    Muito interessante! Divulgação fantástica!!!

    Responder
  3. mgbelarmino says:
    10 anos ago

    Temos que lembrar sempre que a poluição dos nossos corpos hídricos é o principal responsável pela Crise da Água que o país enfrenta. Tomemos como exemplo São Paulo, uma cidade cortada por dois grandes rios e mesmo assim, vivendo com falta d´água. Assim, entre as estratégias para contornar a crise atual é cuidar e restaurar os nossos mananciais e isso perpassa pelo tratamento do esgoto.

    Responder
  4. fabricioalgon says:
    10 anos ago

    Essa visita levanta o ânimo se tratando na busca pela recuperação da lagoa de Imboassica. Falta agora o poder publico municipal fiscalizar as residencias que ainda não se ligaram a rede de esgoto.
    Não adianta nada ter a rede e o tratamento de esgoto funcionando se as casas continuam jogando o esgoto “in natura” em ligações clandestinas na lagoa….

    Responder

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