LimnoNews
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros
    • Encontro Científico
    • Mudanças Climáticas
    • Relatos de Experiência
    • Ecossistemas
No Result
View All Result
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros
    • Encontro Científico
    • Mudanças Climáticas
    • Relatos de Experiência
    • Ecossistemas
No Result
View All Result
LimnoNews
No Result
View All Result

Uma breve reflexão sobre como as pessoas veem as plantas no dia de hoje

amandavitrio por amandavitrio
06/09/2024
in Ciência
1
Limnonews – Limnologia UFRJ
Share on FacebookShare on Whatsapp

Todos nós sabemos da imensa importância que as plantas têm para a nossa sobrevivência. Elas constituem as florestas, proporcionam condições para o estabelecimento de outras espécies vivas e são nossa principal fonte de alimentos, medicamentos e inclusive respiramos por conta delas. Eu poderia ficar três dias listando o quanto as plantas são importantes para a nossa vida, mas muito além disso, as plantas também são parte da nossa história e cultura.  Porém, atualmente, devido a intensa e acelerada urbanização ocorrente nos últimos anos, nós cada vez mais estamos perdendo o contato com as plantas, e assim apagando uma parte muito importante da história do nosso desenvolvimento.

Poucas pessoas sabem, mas existe uma ciência que estuda justamente esta questão de como a humanidade se relaciona com as plantas, cujo termo é etnobotânica. Segundo, Heinrich et al. (2004) a etnobotânica é a ciência que estuda a relação entre humanos e plantas em toda sua complexidade, e é baseada geralmente na observação detalhada e estudo do uso que uma sociedade faz das plantas, incluindo as crenças e práticas culturais associadas com este uso.

Atualmente não vemos mais as plantas com os olhos do passado e sim com os olhos do futuro. Mas que futuro é este? Um futuro dominado por um presente chamado indústria. Devido a intensa urbanização e modificação da cultura, fortemente influenciada pela expansão da indústria, as plantas passaram a ser vistas pela grande maioria da população como produtos e não mais como seres vivos. O nosso olhar sobre as plantas atualmente é limitado, principalmente nos grandes centros urbanos. Elas são vistas como princípios ativos para a produção de medicamentos pela indústria farmacológica e cosmética, e fontes lucrativas para a indústria alimentícia. Exemplos disso são que é cada vez mais comum conhecermos o efeito do princípio ativo de uma planta, e não reconhecermos a mesma. Vemos os vegetais picados cheios de agrotóxicos em embalagens bonitas no supermercado, mas não relacionamos à uma planta. E isso cada vez mais tem causado a perda cultural em cima das mesmas, além de danos biológicos sobre a sua diversidade, que além do mais, é um tema bastante interessante para discutirmos posteriormente.

Mas voltando ao foco do post de hoje, historicamente, devido à grande influência da religião, nós ocidentais nunca tivemos um vínculo muito aprofundado com a natureza como outras culturas. Mas é inegável que apesar disso, nossa relação com as plantas já foi mais próxima do que é atualmente. Hoje em dia, perante a grande parte da sociedade as plantas são invisíveis ou objetivadas. Perderam o cheiro e o sabor e foram colocadas em comprimidos, ou passaram a ser vendidas em embalagens caras nos supermercados. Enquanto no passado, nossos avós cultivavam hortas e plantas medicinais para curar as dores do corpo.

A verdade é que as plantas não perderam a importância. Elas ainda são a base fundamental para a nossa sobrevivência, porém, cada vez mais, o sistema capitalista investe em meios de torná-las produtos e nós aceitamos e alimentamos isso cada vez mais. Está é a grande diferença entre a nossa relação com as plantas hoje e a relação que tivemos em tempos atrás. Enfim, posso estar pensando demais, mas quem é que sabe onde é que isso vai nos levar?

Autora: Amanda Batista Vitório

Previous Post

Estudo de caso da região de Campos dos Goytacazes

Próximo Post

As atividades desenvolvidas durante o curso de formação de professores

amandavitrio

amandavitrio

Related Posts

Pulando os altos muros da Universidade: a visão de um professor universitário iletrado em comunicação com a sociedade
Ciência

Pulando os altos muros da Universidade: a visão de um professor universitário iletrado em comunicação com a sociedade

março 24, 2025
O que é o ambiente afinal? Ou melhor, como nós o vivenciamos?
Ciência

O que é o ambiente afinal? Ou melhor, como nós o vivenciamos?

fevereiro 3, 2025
Seria Limnologia o estudo do Limo?
Ciência

Seria Limnologia o estudo do Limo?

setembro 6, 2024
[Mulher e Ciência] Teriam sido os primeiros ecólogos mulheres?
Ciência

[Mulher e Ciência] Teriam sido os primeiros ecólogos mulheres?

setembro 6, 2024
Ciência

Para fazer ciência é só amar e começar, mas e para a mulher? Também tem que lutar! As mulheres na pesquisa do país e na Limnologia UFRJ

setembro 6, 2024
Limnonews – Limnologia UFRJ
Ciência

O Museu Nacional vive no dia do biólogo ou o dia do biólogo revive o Museu Nacional?

setembro 6, 2024
Próximo Post
Limnonews – Limnologia UFRJ

As atividades desenvolvidas durante o curso de formação de professores

Comments 1

  1. rbozelli says:
    8 anos ago

    Amanda,
    gostei do seu post, principalmente ao fazer a relação entre a importância das plantas para nosso vida e a ação capitalista sobre tal recurso vital.
    Parabéns.

    Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias

Archives

  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • setembro 2022
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • janeiro 2020
  • julho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • fevereiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • agosto 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • abril 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013

Categories

  • Ciência
  • Ecologia
  • Ecossistemas
  • Educação
  • Encontro Científico
  • Limnologia
  • LimnoNews
  • Meio Ambiente
  • Mudanças Climáticas
  • Relatos de Experiência
  • Sustentabilidade

Categorias

  • Ciência
  • Ecologia
  • Ecossistemas
  • Educação
  • Encontro Científico
  • Limnologia
  • LimnoNews
  • Meio Ambiente
  • Mudanças Climáticas
  • Relatos de Experiência
  • Sustentabilidade
Newsletter
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros

LimnoNews | Limnologia UFRJ

No Result
View All Result
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros
    • Encontro Científico
    • Mudanças Climáticas
    • Relatos de Experiência
    • Ecossistemas

LimnoNews | Limnologia UFRJ

missav';