LimnoNews
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros
    • Encontro Científico
    • Mudanças Climáticas
    • Relatos de Experiência
    • Ecossistemas
No Result
View All Result
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros
    • Encontro Científico
    • Mudanças Climáticas
    • Relatos de Experiência
    • Ecossistemas
No Result
View All Result
LimnoNews
No Result
View All Result

A Universidade e a violência

casanovacla por casanovacla
06/09/2024
in Educação
2
Limnonews – Limnologia UFRJ
Share on FacebookShare on Whatsapp

Eu ia falar de Arquimedes, e planejei um post bem “para cima”, com dicas de como se inspirar e dar um novo olhar para os dados da sua pesquisa engavetada – para algumas dessas dicas é só dar uma aqui. Não posso, no entanto, deixar de falar sobre o momento que a Universidade Federal do Rio de Janeiro vive (em especial os campi localizados na cidade do Rio de Janeiro, apesar de talvez não podermos esquecer do campus Macaé, que sofre de alguns problemas similares, e até outros campus também).

UFRJ - foto UFRJ.br
UFRJ – Campus Fundão, Cidade Universitária. Fonte: ufrj.br

UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro – é a Universidade mais antiga do Brasil e um dos centros de excelência do ensino e pesquisa na América Latina e no mundo, sendo detentora do reconhecimento mundial de alguns Rankings reconhecidos, como o QS World University Rankings e do Ranking da Folha de São Paulo, entre outros. A UFRJ possui atividade ininterrupta desde 1792, quando ainda fazia parte do complexo da Universidade do Brasil. Oficialmente individualizada e fundada por Epitácio Pessoa em 1920, a universidade, infelizmente, é hoje palco de algumas histórias aterrorizantes de violência.

Se observarmos a ocupação sócio-economômica da cidade do Rio de Janeiro e observamos também a localização dos campi da UFRJ podemos entender como é representativa a presença da Universidade no dia- a- dia dos cariocas. Então, é fácil fazermos a livre associação que a UFRJ vive o que o Rio de Janeiro vive, respira o que o rio de janeiro respira e é o que o rio de janeiro é: “purgatório da beleza e do caos”.

MAPA RIO-UFRJ
Mapa da Cidade do Rio de Janeiro e as localizações dos Campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (etiquetas azuis escuras). Imagem: Google Maps

O Rio de Janeiro vive hoje, mais que nunca, em um momento de guerra, que remonta à histórias cinematográficas que mostram um futuro distópico, onde crianças são atingidas por balas perdidas diariamente, creches são fechadas e arrastões são banais. Consequentemente, a sua Universidade é atingida também neste presente maquiavélico e, depois de alguns, e mais alguns, e outros mais, casos de violência contra servidores e alunos, confirmamos como é difícil ensinar e pesquisar (…e sobreviver) em “uma universidade pública de qualidade” no Brasil.

É neste cenário que chegou a nossos ouvidos mais dois (dos inúmeros) casos de sequestro dentro do Campus do Fundão só nesta última semana. Um deles foi noticiado aqui e o outro aqui, ambos ao lado do CCS (Centro de Ciências da Saúde), de onde escrevo este texto. Não me atentarei em narrar o que a mídia e redes sociais já nos mostraram: o descaso com universidade do brasil –  e a pesquisa, ensino e extensão dentro dela realizados – deixou de ser apenas político e econômico e tomou corpo e voz, de vítima acuada frente aos seus usurpadores.Diante desta realidade, por vezes banalizada, por outras vezes velada, calada e silenciada continuamos na luta diária, reivindicando ações que são por hora atendidas ou prometidas. (Hoje a reitoria anunciou medidas para aumentar a segurança no Fundão).

20180523_130939.jpg
Manifestação contra a violência no Campus da UFRJ no dia 23 de Maio. fonte: Clarice CN 

Por fim, esse texto é apenas para situar em que momento o Laboratório de Limnologia e todos os demais laboratórios, departamentos, institutos e centros  permacem presentes e operantes. Fazendo, com pouco estímulo – mas ainda com aquele ávido e continuo desejo de desenvolver e transmitir o conhecimento -, a universidade caminhar, sem cantar, mas seguindo aquela canção.



(Texto em inglês informado pela autora)

The University and the violence

I was going to talk about Archimedes, and I even planned for this post to be ‘”upbeat” and with helpful tips on how to get inspired and give a brand new look to the data of your shelved research – for these tips just have a quick look in here.
I can not, however, not mention the moment that the Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ – is currently living (especially the campuses located in the city of Rio de Janeiro, although we shouldn’t forget about the Macaé campus, which suffers with some similar problems ).
UFRJ is the oldest university in Brazil and one of the centers of excellence in teaching and research in Latin America and in the world. This university has worldwide recognition of QS World University Rankings and Ranking of Folha de São Paulo, among others. History wise, the university has uninterrupted activity since 1792, when it was still part of the University of Brazil complex. Officially individualized and founded by Epitacio Pessoa in 1920 the university, unfortunately, is today the center of attention and place of some terrifying stories about violence.

If we look at the social and economic occupation of the city of Rio de Janeiro and observe the location of UFRJ’s campuses, we can understand how representative the presence of the university is in Rio de Janeiro’s day-to-day life. So it is easy to make the free association that UFRJ lives what Rio de Janeiro lives, breathes what Rio de Janeiro breathes and is what Rio de Janeiro is: the “purgatory of beauty and chaos.”

Thus, Rio de Janeiro lives today, more than ever, in a moment of war, which goes back to cinematic stories that depict a dystopic future, where babies are hit by bullets daily, day care centres are closed and trawlers (‘arrastões’) are ordinary. Consequently, his university is also affected in this Machiavellian present and, after some, and some others, and others, cases of violence against employees and students, we confirm how difficult it is to teach and research (and survive) in the “quality public university”.

It is in this scenario, it has come to our ears two more (of the countless) cases of kidnapping within the Fundão Campus this past week alone. One of them was reported here and the other here, both alongside the CCS (Health Sciences Center), where I write this text from. I will not attempt to narrate what the media and social networks have already shown us: the disregard of the University of Brazil – and the research, teaching and extension within – ceased to be only political and economic and is impersonated ( body and voice) as a quiet victim standing in front of its usurpers.
Faced with this reality, sometimes trivialized, sometimes veiled, silent and silenced, we continue in the daily struggle, demanding actions that are at times fulfilled or promised in short an long terms commitments. (Today the Reitoria has announced measures to increase security in Fundão).

Finally, this text is only to place at what moment the Laboratory of Limnology and all other laboratories, departments, institutes, and research centers, remain present and operative. Making, though with little encouragement – but still with that avid and continuous desire to develop and transmit knowledge -, the university walk, without singing, but following that old sad tune.

Previous Post

Intercambio Cultural una mirada de una Estudiante de Doctorado: Vivencias y Descubrimientos como Estudiante de Investigación Visitante.

Próximo Post

Educadores ambientais em ação: primeira aproximação na Amazônia Paraense

casanovacla

casanovacla

Related Posts

Pulando os altos muros da Universidade: a visão de um professor universitário iletrado em comunicação com a sociedade
Ciência

Pulando os altos muros da Universidade: a visão de um professor universitário iletrado em comunicação com a sociedade

março 24, 2025
O que nos move na ciência e na vida?
Educação

O que nos move na ciência e na vida?

março 18, 2025
Uma carta de nossas editoras
Educação

Uma carta de nossas editoras

março 18, 2025
O que é o ambiente afinal? Ou melhor, como nós o vivenciamos?
Ciência

O que é o ambiente afinal? Ou melhor, como nós o vivenciamos?

fevereiro 3, 2025
Limnonews – Limnologia UFRJ
Educação

[Mês da Consciência Negra] Entendendo a trajetória educacional de uma preta à luz da Ecologia

setembro 6, 2024
[Mês da Educação] Um educador que inspira outros educadores
Educação

[Mês da Educação] Um educador que inspira outros educadores

setembro 6, 2024
Próximo Post
Limnonews – Limnologia UFRJ

Educadores ambientais em ação: primeira aproximação na Amazônia Paraense

Comments 2

  1. rbozelli says:
    7 anos ago

    Clarice, seu texto é mais uma de belas surpresas nas postagens da Limno. Pela construção, mas também pela forma de junção de conteúdos diversos, por transgredir barreiras. É necessário cultivar esta percepção do nosso entorno, e produzir a narrativa, como você fez. Narrativas são mais citadas, kkk.

    Responder
    • Clarice Casa Nova says:
      7 anos ago

      Com certeza narrativas são as mais citadas 🙂
      Obrigada pela leitura.

      Responder

Deixe um comentário Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Categorias

Archives

  • maio 2025
  • abril 2025
  • março 2025
  • fevereiro 2025
  • setembro 2022
  • março 2021
  • fevereiro 2021
  • novembro 2020
  • outubro 2020
  • setembro 2020
  • agosto 2020
  • julho 2020
  • junho 2020
  • maio 2020
  • abril 2020
  • março 2020
  • janeiro 2020
  • julho 2019
  • maio 2019
  • abril 2019
  • fevereiro 2019
  • novembro 2018
  • outubro 2018
  • setembro 2018
  • agosto 2018
  • julho 2018
  • junho 2018
  • maio 2018
  • abril 2018
  • março 2018
  • fevereiro 2018
  • janeiro 2018
  • dezembro 2017
  • novembro 2017
  • outubro 2017
  • setembro 2017
  • agosto 2017
  • julho 2017
  • junho 2017
  • maio 2017
  • abril 2017
  • março 2017
  • fevereiro 2017
  • janeiro 2017
  • dezembro 2016
  • novembro 2016
  • outubro 2016
  • setembro 2016
  • julho 2016
  • junho 2016
  • maio 2016
  • abril 2016
  • março 2016
  • fevereiro 2016
  • janeiro 2016
  • novembro 2015
  • outubro 2015
  • setembro 2015
  • agosto 2015
  • julho 2015
  • junho 2015
  • maio 2015
  • abril 2015
  • março 2015
  • fevereiro 2015
  • janeiro 2015
  • dezembro 2014
  • novembro 2014
  • outubro 2014
  • setembro 2014
  • agosto 2014
  • julho 2014
  • junho 2014
  • maio 2014
  • abril 2014
  • março 2014
  • fevereiro 2014
  • janeiro 2014
  • dezembro 2013
  • novembro 2013
  • outubro 2013
  • setembro 2013
  • agosto 2013
  • julho 2013
  • junho 2013
  • maio 2013
  • abril 2013
  • março 2013
  • fevereiro 2013
  • janeiro 2013

Categories

  • Ciência
  • Ecologia
  • Ecossistemas
  • Educação
  • Encontro Científico
  • Limnologia
  • LimnoNews
  • Meio Ambiente
  • Mudanças Climáticas
  • Relatos de Experiência
  • Sustentabilidade

Categorias

  • Ciência
  • Ecologia
  • Ecossistemas
  • Educação
  • Encontro Científico
  • Limnologia
  • LimnoNews
  • Meio Ambiente
  • Mudanças Climáticas
  • Relatos de Experiência
  • Sustentabilidade
Newsletter
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros

LimnoNews | Limnologia UFRJ

No Result
View All Result
  • Sobre Nós
  • Ciência
  • Ecologia
  • Educação
  • Limnologia
  • Meio Ambiente
  • Sustentabilidade
  • Outros
    • Encontro Científico
    • Mudanças Climáticas
    • Relatos de Experiência
    • Ecossistemas

LimnoNews | Limnologia UFRJ

missav';