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Como avaliar a informação que recebemos mediante as redes sociais.

María Angélica Mejía Cáceres por María Angélica Mejía Cáceres
06/09/2024
in Ciência
0
Limnonews – Limnologia UFRJ
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Para ouvir este artigo.

Já no passado, o filósofo Theodor Adorno falou sobre a indústria cultural, naquela época incluia cinema, rádio, revistas e, em nossa atualidade entram as redes sociais, mas tudo ao serviço do capitalismo. O que isso significa? Que as pessoas mais poderosas usam estes meios de comunicação para nos manipular, para fomentar o consumo de um determinado produto e inclusive para nos indicar em quem votar. Mas, nem toda informação que recebemos é verdadeira ou avaliada pela ciência. Em alguns casos, pode ser uma informação verdadeira para um determinado contexto, mas que usam para confundir as pessoas. Por exemplo, o contexto que estamos atualmente de pandemia, mediante informação falsa distraem as pessoas dos verdadeiros impactos. E isto não é nada novo, podemos trazer para discussão que, há cem anos atrás, não se comunicava que existia uma nova doença em muitos países, até que a Espanha publicou uma informação sobre uma nova gripe, chamada gripe espanhola. Destaco que o nome não corresponde a origem, mas porque foi o primeiro país que comunicou a seus cidadãos o que estava acontecendo. Doença que também chegou na América Latina e com certeza no Brasil. Abaixo, segue uma descrição daquela época, escrita por Domingos Meirelles na Record TV do texto Análise: gripe espanhola foi além de resfriado ao atingir o Brasil em 1918:

“A velocidade do contágio e o número de infectados no Rio de Janeiro era assustador.  Só no dia 22 de outubro de 1918 registraram-se 920 óbitos  na cidade.  Não sabia-se o que fazer com tantos mortos e doentes ao mesmo tempo.  Os hospitais estavam superlotados, as pessoas morriam na rua, em igrejas ou dentro de casa. Os jornais estavam cheios de histórias comoventes”.

  • Foto por Miguel u00c1. Padriu00f1u00e1n em Pexels.com

Mas, hoje em dia, ainda com um desenvolvimeno tecnológico melhor, que favorece o estudo sobre um novo vírus e o monitoramento de sua propagação, também encontramos informação distorcida. Como já falei, há muita informação falsa circulando, informação que em alguns casos pode ser até perigosa, para outros seres vivos ou para nós. Ou seja, gera impacto. 

Mas, quais são essas informações falsas?

  • Foto por Joshua Miranda em Pexels.com

Bom, a primeira delas podemos fazer referência sobre que a origem do coronavirus foi uma sopa de morcego. 

Mas, eu vi um vídeo de uma mulher asiática comendo, o vídeo é real.

O vídeo é real sim, mas é aqui que vamos a começar a dar umas dicas, para avaliar se a informação que recebemos é confiável ou não.

1. Data de produção da informação. Indagando sobre o vídeo, descobrimos que ele foi publicado em 2016, portanto, ele não tem uma relação direta com a situação atual.

2. Contexto. Segundo fontes, o coronavírus se originou na cidade de Wuhan, na China, mas o vídeo publicado é sobre Palau.

3. Objetivo da informação: este vídeo não tem um objetivo científico e educacional sobre os efeitos do consumo do morcego, mas torna conhecida a gastronomia de Palau.

4. Não há evidências científicas de que neste caso específico da Covid-19 tenha sido causado por um morcego, embora tenha sido identificado que eles são portadores de vários vírus.

  • Foto por Anna Shvets em Pexels.com

Vamos mudar o exemplo: circularam informações sobre o uso do eucalipto para prevenir ou eliminar o coronavírus, supostamente o resultado de uma investigação da Universidade de Havana, Cuba.

1. Revisão da fonte: ahh, mas é uma imagem, um meme, uma foto, como fazemos? Esta informação está citando diretamente uma instituição, o que podemos fazer? Vamos à página da universidade para contrastar, pesquisamos artigos científicos que corroboram. Aqui, chamo atenção, não estou negando as propriedades do eucalipto nos tratamentos respiratórios, mas as informações que estamos recebendo, que, neste caso, é a de impedir o coronavírus e validá-la citando uma universidade.

2. Ainda não há evidências científicas para verificar quais ambientes o coronavírus não pode desenvolver-se.

Também descobrimos a venda de medicamentos como cura para o coronavírus, que não é uma vacina nem um medicamento que a Organização Mundial de Saúde tenha reconhecido como a solução para esse problema, e muitas outras informações falsas.

Ah, mas apenas ler informações não tem efeito, certo? Quanto essa informação gera impacto, gera tanto que, por exemplo, as notícias da origem do coronavírus por meio do morcego, geraram medo de animais. Viram um aumento, por exemplo, na Colômbia, doo abandono de cães e gatos, no Peru, queimaram morcegos, que desempenham um papel ecológico e nos protegem, por exemplo, de outras doenças como o zika, a dengue, comendo mosquitos.

Essa falta de informações oficiais está sendo substituída por informações falsas, por exemplo, sobre medicamentos que curam, gerando automedicação por pessoas, ajudando a gerar intoxicações ou outras doenças. Se esses medicamentos são tão eficientes, por que o problema ainda é atual em todo o mundo?

E até agora não falamos sobre a manipulação ideológica e política que pode ser feita pela mídia, mas isso será para um próximo episódio.

Portanto, antes de compartilhar qualquer informação, sempre verifique e dedique um tempo para confirmar se o que você deseja compartilhar é verdadeiro ou falso, se você tiver dúvidas sobre o conteúdo recebido, a melhor opção é não compartilhar. Lembre-se de que nossas ações, por menores que sejam, têm um impacto, positivo ou negativo. Portanto, desconfie.

Este é o espisódio 4 de uma sequência de textos do mês de Julho fazem parte de uma série de podcasts sobre Ambiente e Cotidiano, disponíveis no link https://www.spreaker.com/show/ambiente-e-cotidianidade

Versão em espanhol na segunda pagina.

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