Alguns meses se passaram desde que pelo menos um terço do mundo se colocou sob isolamento social. O período e as circunstâncias permitem muitas reflexões, especialmente sobre a nossa conduta. Modificamos o planeta de tal forma que justificamos o reconhecimento formal do período que vivemos, e assim temos uma era para chamar de nossa, o Antropoceno. Agora, com a pandemia, atravessamos um momento histórico e oportuno para pensar e refletir sobre os eventos que nos conduziram até aqui.
Se tem algo positivo nisso tudo é perceber que quando um alerta é ouvido, uma parcela enorme do mundo se dispõe a agir. O medo do contágio, em um cenário de sobrecarga do sistema de saúde, promoveu uma mudança rápida e em larga escala nos hábitos individuais e na forma como conduzimos nossas atividades. O vírus, ao mesmo tempo que nos lembra da nossa fragilidade individual, escancara nossa vulnerabilidade coletiva apontando as graves falhas das nossas estruturas sociais e econômicas. Existe nisso tudo uma dura lição que tem que ser aprendida, já que o COVID19 não foi o primeiro e tampouco será nosso último problema global.
Quando a pandemia vai acabar, ainda não sabemos, mas uma hora vai acabar – com muita tristeza e mortes no processo, como estamos assistindo. Provavelmente não tardará até que encontrem um remédio e/ou vacina para nos ajudar a superar o vírus e, em algum momento, o temido COVID19 vai se tornar mais uma gripe. Estabeleceremos uma nova normalidade, mas, assim como Ailton Krenak, espero que seja diferente da que vivíamos até o momento anterior à pandemia. O vírus nos trouxe muitos infortúnios, mas podemos e precisamos extrair mensagens e lições do momento que estamos vivendo, ou então o COVID19 será apenas mais um capítulo infeliz da nossa história.
A angústia e a busca por respostas fáceis e para questões imediatas são compreensíveis na atual conjuntura, mas nossas questões neste momento não podem se restringir a ‘quando isso vai passar?’ e ‘quando teremos um medicamento eficaz ou vacina?’. É claro que essas respostas são aguardadas com ansiedade, mas é igualmente ou até mais importante saber o contexto em que a pandemia começou. Por que animais nos transmitem doenças? O que favorece essa transmissão? Como as doenças ganham escala e se tornam pandemias? O que podemos fazer para evitar o surgimento de novas doenças?
Nossos históricos inimigos secretos
Micróbios não descansam. Estão constantemente em busca de uma nova “grande temporada”, que, para nós, representam avassaladoras epidemias. A história e os registros mostram que, além de serem um problema relativamente recente da humanidade (o registro mais antigo é da varíola, em 1600 a.C), epidemias não são tão raras como gostaríamos e, pior, a frequência de emergência de agentes patogênicos vêm aumentando. Nos últimos 20 anos, de acordo com o Professor Matthew Baylis, Universidade de Liverpool, em entrevista à BBC News, “escapamos de cinco balas, mas a sexta nos pegou”, referindo-se às ameaças – SARS, MERS, Ebola, gripes aviária e suína – e o tiro certeiro, COVID19. A partir disso podemos constatar três coisas – i. pandemias não são eventos aleatórios; ii. estamos errando; e iii. estamos persistindo nos erros.
Em seu livro “Armas, germes e aço”, Jared Diamond aponta que para vencer um inimigo, precisamos conhecê-lo e convida o leitor a tentar compreender as motivações e o modus operandi dos micróbios que tanto nos ameaçam. As motivações dos microrganismos basicamente se resumem à reprodução e propagação. Os patógenos bem sucedidos (assim como, biologicamente, todos os organismos de sucesso) são aqueles que deixam mais descendentes e que mais se propagam, alcançando a maior abrangência possível. A forma mais fácil de se dispersarem é transitando entre corpos, passando de indivíduos contaminados para indivíduos sadios. Para isso, existem várias estratégias, dentre elas alterarem seus hospedeiros de forma a se transformarem em máquinas disseminadoras de micróbios (através de diarreias, tosses, espirros ou erupções cutâneas, p.ex.).
Nossos grandes adversários históricos são micróbios. Como o COVID19 e piores, existem muitos à espreita. Microinimigos ocultos nos colocam em imensa desvantagem. Exércitos invisíveis são melhores em matar que os exércitos conduzidos pelos mais astutos generais. Seguindo nessa analogia e, recorrendo à sabedoria bélica do general Sun Tzu em “A arte da guerra”, se o inimigo for mais poderoso e forte, não se deve atacar. É melhor vencer a guerra sabotando seus planos “sem desembainhar a espada” que confrontá-lo. Considerando que já temos certa experiência com epidemias, parece claro ser melhor evitá-las. Frustrar os planos dos micróbios é uma estratégia melhor que ter que combatê-los após o ataque. Para isso, mais do que querer saber quando finalmente poderemos voltar a viver normalmente, devemos nos preocupar em evitar erros que nos conduzam a novas epidemias e prevenir futuras situações (que podem ser piores).
Bacon, leite, ovos e micróbios
Mais de 60% das aproximadamente 400 doenças humanas infecciosas têm sua origem em uma zoonose, ou seja, a transmissão de um patógeno animal para um humano. As mais terríveis e letais doenças que arrasaram populações em todo planeta e moldaram o curso da nossa história tiveram seu início na mutação de um microrganismo, originalmente pertencente a um animal doméstico ou selvagem, em um indivíduo humano. Dadas as nossas, intencionais ou acidentais, relações de longa data com os animais, podemos representar um hospedeiro potencial para muitos de seus patógenos, que nos estudam ao longo do tempo como uma possível morada.
A partir da proximidade com animais queridos e domesticados, como vacas, porcos, aves e cães, e, inevitavelmente/acidentalmente, com outros que preferimos distância, como ratos, piolhos, pulgas e mosquitos, estamos constantemente expostos a microrganismos.
Doenças como salmonelose, leishmaniose, raiva e psitacose estão em fase de adaptação e não se transformaram (ainda) para se tornarem doenças exclusivamente humanas. Logo, não podem ser transmitidas de uma pessoa para outra. Por outro lado, alguns patógenos podem mutar, transformando-se em novos e exclusivos vírus humanos. E foram a partir dessas mutações que nasceram as mais potentes armas biológicas de destruição em massa.
O vírus do sarampo, exclusivo de humanos, é relacionado ao vírus da peste bovina, exclusivo de ruminantes. Tal semelhança sugere que o vírus passou de um bovino para um humano, onde se transformou no sarampo. Da mesma forma, tuberculose e varíola possuem agentes patogênicos estreitamente relacionados aos agentes patogênicos de bovinos. A gripe espanhola, causada por um vírus influenza de origem aviária, vitimou 21 milhões de pessoas no início do século XX. O sucesso da transmissão do patógeno – e subsequente mutação para criar uma doença com elevado potencial de dispersão – reside no tempo. Nossa relação com o gado domesticado já dura 9 mil anos, e com as galinhas, mais de 5 mil, tempo suficiente para os microrganismos desses animais nos conhecerem bem. Dessa forma, grandes centros de criação de animais em confinamento, como de aves e porcos, representam um ambiente propício para o surgimento de doenças que podem vir a se tornar epidemias (como já ocorreu com as gripes aviária e suína).
Animais menos carismáticos (mas nem por isso distantes) como morcegos e ratos também figuram como importantes atores na história das epidemias. A peste bubônica, que causou a morte de 75 a 200 milhões de pessoas na Eurásia no século XIV, foi orginalmente transmitida por pulgas transportadas por roedores infectados com a bactéria Yersinia pestis. Mais recentemente, o HIV/AIDS, descoberto na década de 1980, foi provavelmente originado a partir de uma variação do vírus encontrada em primatas africanos. Morcegos também carregam patógenos potencialmente perigosos e são considerados os prováveis hospedeiros originais do vírus do Ebola, descoberto em 1976 na África Central e do atual coronavírus, descoberto em Wuhan na China.
Para transpor as barreiras existentes entre espécies e infectar um humano, sofrer mutação para transformar-se num novo patógeno e finalmente ser transmitido para outra pessoa, causando uma nova doença infectocontagiosa exclusiva à nossa espécie, os microrganismos têm que passar pelo criterioso filtro da seleção natural, e (para nossa sorte), poucos conseguem. Porém, a partir do momento que um passa por esse filtro, o desencadeamento de uma pandemia passa a ser uma possibilidade real. Isso é especialmente verdadeiro em um mundo com as condições basicamente perfeitas para o surgimento e dispersão de zoonoses.
Nós desmatamos, alteramos e poluímos, somos muitos, vivemos muito perto uns dos outros e nos deslocamos muito.
Embora pareçam imprevisíveis, pandemias não acontecem de maneira completamente inesperada e ao acaso. De fato, existem padrões nas origens e dispersão de patógenos, que hoje em dia são possivelmente identificados graças às sofisticadas análises de emergências de doenças com base em eventos passados.
As análises das enfermidades que emergiram em tempos mais recentes apresentam padrões relacionados às suas origens – localizações geográficas específicas e aspectos ligados às interfaces humanos/animais/ambiente. Locais que apresentam elevado potencial para sediar o início de uma pandemia ou hotspots de emergência de doenças infecciosas, são aqueles que, além de densamente povoados, apresentam atividades humanas ocorrendo em contextos de elevada biodiversidade (Figura 4). O adensamento populacional e o desenvolvimento de atividades agrícolas em ecossistemas naturais, ou muito próximos, resultam na expansão de ecótonos – áreas de transição entre sistemas adjacentes – onde espécies pertencentes a diferentes sistemas se misturam, favorecendo a frequência de encontros e transmissão de patógenos. Doenças como febre amarela, influenza, tripanossomíase, leishmaniose e malária emergiram em um cenário de expansão de ecótonos e animais selvagens e domésticos em sua epidemiologia.
Doenças que emergiram como resultante de alterações promovidas em ambientes naturais são amplamente documentadas em regiões tropicais. As incursões imperialistas no Novo Mundo e as operações iniciais de infraestrutura em localidades, que até então, se caracterizavam como ambientes preservados, desencadearam doenças hoje tratadas no âmbito da medicina tropical. Através das alterações no meio físico, por meio da ocupação do espaço, e das relações biológicas, com a chegada de novos ocupantes, humanos e animais vindos de outras regiões do planeta, o processo de colonização criou um ambiente propício para a emergência de doenças. Entretanto, os problemas trazidos pelos navios vindos da Europa não acabaram com o fim do período colonial, ao contrário, tudo indica que assimilamos e reproduzimos com maestria o comportamento invasor e predatório dos nossos colonizadores.
Na África, sob o domínio britânico, a tripanossomíase, uma zoonose que afetava originalmente antílopes, emergiu como uma epidemia entre os séculos XIX e XX, através da explosão populacional das moscas tsé-tsé, desencadeada pela destruição do ambiente natural promovida pela construção de redes de infraestrutura. Também na África, na bacia do Rio Senegal, a construção de duas barragens em 1987 ocasionou o surto da febre do Vale do Rift. A leishmaniose visceral foi introduzida no Brasil no século XVI por meio do encontro entre cães trazidos de Portugal infectados hospedeiros de parasitas protozoários e o mosquito Phleblotominae. A partir do Brasil, a doença se espalhou pelas Américas do Sul e Central, em áreas rurais e em regiões metropolitanas. A febre amarela, oriunda da África e trazida para a América do Sul por intermédio de africanos escravizados, se dispersou pelo Brasil e se tornou endêmica na região amazônica. O vírus se adaptou aos primatas, e sua forma silvestre circula principalmente na copa das árvores, onde transitam também vários mosquitos.
Um triste exemplo recente que envolve a febre amarela e um grande impacto ambiental foi o aumento da doença em Minas Gerais após o rompimento da barragem operada pela Samarco em Mariana, no dia 5 de novembro de 2015. Apesar de incidir ciclicamente no estado, o maior surto de febre amarela em 70 anos ocorreu no início de 2017 e está provavelmente relacionado ao desastre, como sugerido por pesquisadores da Fiocruz. A necessidade de armazenamento de água pela população (em decorrência da contaminação do Rio Doce) e a expansão do ecótono nos ecossistemas remanescentes criaram um cenário propício para transmissão de doenças pelo Aedes aegypti.
A conversão e invasão de ecossistemas naturais expõe humanos a ambientes outrora ocupado por floresta, animais e seus micróbios. Além disso, a perda de biodiversidade, que acompanha a destruição de sistemas naturais, amplifica o potencial da dispersão de patógenos. Em ambientes pouco diversos, vetores têm opções mais restritas de espécies para se alimentarem, ao passo que sistemas equilibrados, apresentam uma grande oferta. Assim, em um cenário de baixa diversidade, os vetores se alimentam com maior frequência em um mesmo grupo e indivíduo, potencial hospedeiro de patógenos, e em ambientes diversos, um número maior de possíveis fontes de alimentação reduz e dilui o trânsito de patógenos através de vetores.
Junto à conversão de ecossistemas decorrentes da expansão das fronteiras agrícolas e adensamento populacional desordenado em centros urbanos, a exploração predatória dos recursos naturais e poluição configuram um cenário de saúde pública de extrema preocupação. Em países em desenvolvimento, onde as fragilidades econômicas e sociais são maiores, além das condições favoráveis à emergência de doenças, falta estrutura para conter sua dispersão. Exemplos didáticos e atuais desse problema podem ser ilustrados pelas epidemias de Dengue, Zika e Chikungunya.
Mas, se por um lado, muitos países em desenvolvimento apresentam grande potencial para emergência e dispersão de doenças, por outro, muitas dessas localidades, consideradas hotspots de emergência de doenças infecciosas, apresentam intenso tráfego de pessoas e encomendas, representando um cenário ideal para emergência de doenças infecciosas para outras localidades e internacionalização de patógenos.
O processo que conduz a emergência de uma doença a uma epidemia pode ser dividido em três estágios. No primeiro estágio, pré-emergência, mudanças ecológicas, sociais ou socioeconômicas (p.ex. retirada da vegetação para criação de animais ou expansão agrícola) podem alterar transmissão de um agente patogênico em seu hospedeiro ou favorecer a transmissão para um novo hospedeiro. Tal agente patogênico pode então alcançar o 2º estágio ao expandir em uma população e alcançar novas regiões. O 3º estágio é alcançado quando a propagação do patógeno ganha escala e se torna uma pandemia.
Coronavírus: uma reação de Gaia, um alerta ou nisun?
Um aspecto interessante é observar que nos campos social, econômico, saúde, e em quase todos criados a partir da nossa organização como sociedade, os efeitos da pandemia têm se revelado devastadores. Na via oposta, no campo da ecologia e meio ambiente, caíram como um presente. A drástica redução nas viagens aéreas, nas emissões de CO2 e outros gases estufa e a nossa reclusão em função de uma doença que, na forma grave nos tira o ar, parece estar dando uma chance para Gaia respirar. Compreender que somos os causadores do momento que vivemos implica em assumir responsabilidades e indica que cabe somente a nós a mudança. Refletir que a nossa postura predatória é uma forma de doença do planeta é um bom exercício para colocar as coisas em perspectiva. Talvez sejamos uma forma de doença do planeta, e como resposta, ele está nos deixando doentes de volta. Sob esse aspecto, o COVID19 pode ser encarado como efeito do sistema imunológico de Gaia agindo sobre nós, seus hospedeiros ingratos, ou patógenos.
A destruição de ecossistemas e o declínio da biodiversidade são processos em curso em um planeta que já enfrenta e enfrentará efeitos cada vez mais drásticos das mudanças climáticas, que incluem aumento na incidência de doenças. De acordo com a OMS, morrem anualmente mais de 7 milhões de pessoas em todo mundo em decorrência de doenças relacionas à poluição do ar causadas pela emissão de CO2, metano e ozônio. Os mesmos poluentes são gases estufa, associados às mudanças climáticas que irão causar crescentes desequilíbrios. A reconfiguração de ecossistemas em decorrência de extinções, migrações e invasões de espécies frente às alterações no clima e ecossistemas, vão modificar as interações entre os organismos, o que, como é sabido, pode trazer consequências desastrosas. Além disso, geleiras abrigam uma diversidade de vírus desconhecidos e o degelo ocasionado pelo aumento da temperatura implica em trazer à tona micróbios letais adormecidos há milhares de anos. Então, sob esse prisma, talvez seja também interessante interpretar o COVID19 como um alerta.
A pandemia nos mostra que estamos agindo mal, que temos um problema causado coletivamente e que a solução precisa, portanto, ser igualmente coletiva. Demonstra que não podemos continuar fazendo tudo errado hoje esperando que esteja tudo bem amanhã. A pandemia acima de tudo mostra que a natureza tem limites que devem ser respeitados. A antropóloga Els Lagrou em seu artigo “Nisun: A vingança do povo-morcego e o que ele pode nos ensinar sobre o novo coronavírus” revela o interessante ponto de vista dos Huni Kuin sobre a pandemia. De acordo com esses povos indígenas amazônicos (do Acre, leste amazônico), as doenças não se originam apenas através do consumo da carne de animais, mas também em decorrência das nossas ações frente a outros seres que maltratamos e podem se voltar contra nós através do nisun, que pode ser fatal. De acordo com a lógica dos Huni Kuin, a terra abriga uma diversidade de vidas com as quais é preciso negociar. Considerando nosso histórico de desrespeito em relação a outras culturas, etnias e formas de vida, talvez o COVID19 possa ser entendido como nisun.
Assim, seja uma reação imunológica de Gaia, um alerta ou nisun, o COVID19 carrega consigo uma mensagem clara, que não podemos seguir com um comportamento predatório que, em prol de lucros ou soluções imediatas e um progresso ilusório, gera devastação e enormes desequilíbrios. A melhor forma de evitar pandemias e outros problemas globais é tratar melhor o planeta que habitamos, aprender a respeitar e saber conviver com as outras espécies e com a nossa própria. Adotar uma postura responsável, respeitando os limites do planeta e de convivência harmoniosa com as outras espécies são estratégias melhores e mais eficientes que qualquer remédio, vacina ou tecnologia que possam ser criados para tentar controlar sintomas de um comportamento predatório e imprudente.
Referências e sugestões de leitura:
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Chame M (2015) Rompimento da barragem de Mariana traz impactos imediatos para pessoas e ecossistemas. CISS Centro de Informação em Saúde Silvestre, Rio de Janeiro.
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Sánchez-Muniz FJ, Sbastida M (2020) COVID-19 and the Mother Earth’s day. Journal of Negative and No Positive Results, 5:603-615.
Zhong ZP, Solonenko NE, Li YF, et al. (2020) Glacier ice archives fifteen-thousand-year-old viruses. BioRxiv.
Wallace-Wells D. A Terra Inabitável – Uma História Do Futuro. Companhia Das Letras, 2019.
Wardeh M et al. (2015) Database of host-pathogen and related species interactions, and their global distribution. – Sci. Data, 2:150049.
A pandemia do novo coronavírus e o Antropoceno (por André Felipe Cândido da Silva e Gabriel Lopes) https://agencia.fiocruz.br/pandemia-de-novo-coronavirus-e-o-antropoceno
Coronavírus: os cientistas que tentam prever qual pode ser a próxima pandemia (por Victoria Gill) https://www.bbc.com/portuguese/geral-52955588?xtor=AL-73-%5Bpartner%5D-%5Bgoogle.news%5D-%5Bheadline%5D-%5Bbrazil%5D-%5Bbizdev%5D-%5Bisapi%5D
Nisun: A vingança do povo morcego e o que ele pode nos ensinar sobre o novo coronavírus (por Els Lagrou) https://blogbvps.wordpress.com/2020/04/13/nisun-a-vinganca-do-povo-morcego-e-o-que-ele-pode-nos-ensinar-sobre-o-novo-corona-virus-por-els-lagrou/
“O modo de funcionamento da humanidade entrou em crise”, opina Ailton Krenak (por Bertha Maakaroun)https://www.em.com.br/app/noticia/pensar/2020/04/03/interna_pensar,1135082/funcionamento-da-humanidade-entrou-em-crise-opina-ailton-krenak.shtml
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