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[Mês da Educação] Ser Professor: breves reflexões sobre minha vida e minha práxis

Laísa por Laísa
06/09/2024
in Educação
3
[Mês da Educação] Ser Professor: breves reflexões sobre minha vida e minha práxis
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No dia 15 de Outubro é comemorado o Dia do professor e, pensando em uma forma de homenagear esse profissional, o blog LimnoNews fará o mês da educação. No mês de outubro, teremos 5 textos sobre educação, desde a pesquisa em educação até a experiência vivida de diferentes professoras que nos deram o privilégio de compartilhar suas pesquisas, experiências, dicas e sua paixão por essa área tão importante para a formação da nossa sociedade. Convidamos vocês a virem no blog em todas as quintas feiras de Outubro para privilegiar essas profissionais. Em nome do Blog LimnoNews desejamos parabéns a todos os professores e profissionais de educação desse país.

Equipe do Blog LimnoNews 2020

Quem se lembra daquele professor@ inesquecível por suas aulas incríveis que te estimularam e te inspiram até hoje? Quem se lembra daquele professor@ legal que continuou te ajudando a superar as dificuldades ou daquele que pegava no pé e te fazia ir além? Daquele professor que te inspira até hoje?! No mês dos professores vamos conversar um pouco sobre ser professor@!

Professor@s inspiradores

Fonte: Luiz Guilherme e Conesul News.

Na minha trajetória tive professores marcantes que contribuíram inclusive para que eu escolhesse a carreira na biologia. Hoje posso arriscar a dizer que meu encantamento pela biologia começou pelos professores, por conta de como os professores que tive me apresentaram a biologia. Certamente a minha professora da sexta série (atual sétimo ano) Evelyn faz parte disso, seguramente professores da Escola Técnica Federal de Química fazem parte disso, lembro aqui da Luiza Murad e Valéria Fernandes (atualmente professora na UFES). Cada vez que Valéria encontrava uma alga no microscópio ela vibrava! A profa. Luiza chegou a nos levar para um final de semana em sua casa de praia em Armação de Búzios como prêmio pelo primeiro lugar no projeto apresentado na Feira de Química da ETFQ (atual IFRJ).

Professores na UFRJ que me faziam pensar, que me desafiavam a cada dia a me relacionar com o conhecimento a partir de visões críticas… pensar a química, pensar a matemática, pensar a biologia, pensar a vida e pensar a educação… Professoras Isabela Delgado, Isabel Martins e Mariona Espinet já na pós-graduação… Outros já não lembro nomes, mas sim suas ações e ensinamentos, a professora de língua portuguesa na escola que me apresentou Eduardo Galeano… a profa. chilena que me fez amar o espanhol, agradeço…agradeço… E claro não poderia deixar de agradecer a meus eternos professores deste laboratório Francisco Esteves, Deia Maria e Reinaldo Bozelli por acompanharem de perto minha caminhada, minhas transformações e desenvolvimento: a eles minha homenagem e minha eterna gratidão! Desde cedo eu já estava aprendendo a ser professora, mas não sabia ou não tinha me dado conta!

Hoje a professora sou eu e busco continuar o legado desse ofício que tanto nos move e nos encanta.

Mas ser professor no mundo contemporâneo tem inúmeros desafios que vão desde a precarização da profissão docente, passando pelos embates constantes na luta por melhores condições de trabalho ao status do conhecimento em tempos de negacionismos e avanços da ultradireita. Muitos desafios contemporâneos estão postos pela capacidade de transformação social que o professor@ pode ter bem como pela capacidade de inventar novos mundos, mais críticos, mais justos e menos desiguais.

Fonte: Youtube – Homenagem aos professores (2019)

Eu, na Mobilização 15M.

Identidade de professor@
Quando nos referimos a ser professor@ trazemos aspectos relacionados às identidades e vou recuperar aqui, de modo breve, algumas questões teóricas que são parte de um livro que “está no forno” com colaboradores da Colômbia e do México.

A identidade profissional de professor@ é um tema recorrente nas pesquisas sobre formação de professores (Sayago Quintana, Chacón Corzo e Rojas de Rojas, 2008; Nunes, 2001) e sobre formação de professores de ciências (Siry e Lara, 2012; Aristizabal e García -Martínez, 2017). Atualmente, na pesquisa em ensino, se discute que o trabalho de professor@ não é classificado necessariamente como vocação, como se costuma dizer por aí. Há uma construção de uma visão de profissionalização do processo de ensino, renovando o fundamento epistemológico de ser professor e ser educador (Tardif, 2000; Tardif, 2010). Talvez, aprofundar-se em indagações sobre a prática docente na busca de teorias que a expliquem, possa ser uma forma de levantar pesquisas sobre a práxis profissional do professor à luz das abordagens que preconizam uma relação teoria-prática orientada da prática para a teoria. Para Nóvoa (2009), a preparação para a profissão docente deve ser construída na prática, a partir das vivências dos professores, tendo em consideração vários aspectos como o público para o qual vai trabalhar este educador, a sua história de vida e as suas relações com outros profissionais. Assim, a formação do professor vai além da formação acadêmica e considera o desenvolvimento pessoal, profissional e organizacional da profissão
docente (Nunes, 2001).

Outro limite dessa discussão diz respeito às pesquisas que contribuem para desvelar as bases do conhecimento profissional pautado na noção de identidade estática, como algo a ser construído e alcançado (Rodrigues e Mogarro, 2020). Por outro lado, dialogamos mais com a noção de identidade como interpretação e reinterpretação de experiências nos diferentes contextos em que se movimentam os professores (Rocha e Malheiro, 2019; Siry e Lara, 2012). Esta última acepção pode contribuir com ideias em relação aos desafios contemporâneos de ser professor. Para isso, é necessário considerar que as fronteiras do trabalho do professor se confundem entre o tempo e o espaço, características da modernidade tardia (ver Giddens, 1991), alterando as relações sociais e as identidades, ainda mais agora, em plena pandemia, onde muitos professores estão em trabalho remoto, sacrificando seus espaços privados pela relação laboral.

O que propomos como reflexão e pesquisa (pois pesquiso com a formação de professores) é um diálogo com abordagens que procuram conceber a noção de identidade como algo inacabado, fragmentado ou antagônico (Hall, 2000; Giddens, 1991) no processo de ser professor (Aguiar, 2006); identificar-se como docente frente aos desafios que a contemporaneidade nos oferece. Consideramos os desafios que os tempos atuais nos oferecem a partir das constantes mudanças nas relações sociais; no papel da escola; da universidade e da ciência.

Eu professora…
Considerando os diálogos com as identidades móveis e inacabadas, faço o exercício aqui de me perguntar, quando me tornei professora? Certamente não foi no dia em que terminei a graduação ou recebi o meu diploma de licenciada em Ciências Biológicas, ainda que tivesse desde aquele momento as possibilidades legais do exercício da profissão… Fui me tornando professora antes mesmo…me torno depois também!

Fui me tornando professora nas diversas vezes em que entrei em espaços educativos, em que participei de projetos de docência… Na vez em que assumi pela primeira vez uma turma e entrei em uma sala de aula, como na escola de pescadores em Macaé, com aquele frio na barriga e, logo após a tensão inicial, eu senti a satisfação em estar ali, estar plena por ensinar, por me envolver…. Fui me tornado professora na medida em que eu podia refletir sobre: os objetivos de aprendizagem; como posso trabalhar os conteúdos da biologia e áreas afins de forma que façam sentido aos alunos e os motivem; como posso considerar aspectos contextuais e conjunturais do ensino… Em síntese, até hoje sinto que estou me tornando professora em algum aspecto. Sinto que quero mais… quero inspirar, quero motivar, quero viver infinitas experiências docentes! Ainda que o momento particular que vivemos na pandemia seja esgotador!

Atualmente tenho me envolvido com a formação de professores na graduação em Ciências Biológicas, com a pesquisa sobre a formação de professores de ciências na linha de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Saúde (NUTES/UFRJ), com a formação de professores no PROFBIO – mestrado em rede nacional – com a formação inicial de professores no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência (PIBID/UFRJ) e com a formação de pesquisadores que tem como objetos de pesquisa a relação entre a educação ambiental e a formação docente.

Apresentação de pôster na SIAC – PIBID/UFRJ

Grupo de pesquisa – Laboratório de Limnologia

E você, quando se tornou professor?

Referências Bibliográficas

  • Aguiar, M. C. C.(2006). Implicações da formação continuada para a construção da identidade docente. Psicologia da Educação, 23:155-173.
  • Aristizabal, A. & García-Martínez, Á. (2012). Construcción de la identidad profesional docente: ¿posibilidad o utopía? Revista EDUCyT.
  • Giddens, A. (1991). Modernity and self-identity: Self and society in the late modern age.
  • Hall, S. A (2000) Identidade Cultural na Pós-Modernidade. Trad. Tomaz da Silva e Guacira.
  • Nunes, C.M. F. (2001). Saberes docentes e formação de professores: um breve panorama da pesquisa brasileira. Educação e Sociedade, 22(74): 27-42. https://doi.org/10.1590/S0101-73302001000100003
  • Rocha, C. J. T. & Malheiro, J. M. S. (2019). Narrativas identitárias em experiência de transformação e desenvolvimento profissional docente. Revista IberoAmericana de Estudos em Educação, 14(3): 986-1000p. doi: 10.21723/riaee.v14i3.11836
  • Rodrigues, F. A., & Mogarro, M. J. (2020). Imagens de identidade profissional de futuros professores. Revista Brasileira de Educação, 25, e250004
  • Sayago Quintana, Zoraida B.; Chacón Corzo, María A. y Rojas de Rojas, Morelba E. (2008). Construcción de la identidad profesional docente en estudiantes universitarios. Educere, 12 (42): 551-561.
  • Siry, C. & Lara, J. (2012). “I didn’t know water could be so messy”: Coteaching in elementary teacher education and the production of identity for a new teacher of science. Cultural Studies of Science Education, 7: 1-30.
  • Tardif, M. (2000). Saberes profissionais dos professores e conhecimentos universitários. Elementos para uma epistemologia da prática profissional dos professores e suas conseqüências em relação à formação para o magistério. Revista Brasileira de Educação, 13: 5-24.
  • Tardif, M. (2010). Saberes Docentes e Formação Profissional. 11.ed. Petrópolis, RJ: Vozes.
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