Quem se interessa por biologia a ponto de fazer uma faculdade normalmente gosta de ter contato com a natureza. Alguns preferem cuidar de plantas, ou animais, ou até gostam de assistir documentários sobre a vida selvagem. Ao ter aulas na faculdade, conseguem ter esse maior contato e aprender sobre os seres vivos.
Porém, estudar na sala de aula ou em laboratório é bom, mas nada disso substitui a vivência de campo. Pensando nisso, alguns alunos de doutorado (e uma pós-doutoranda) levaram alguns estagiários novos do laboratório para ter esta experiência de campo em limnologia. O ambiente, como não poderia deixar de ser, foi uma lagoa costeira: a lagoa Cabiúnas, no Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Para alguns, foi a primeira vez em Jurubatiba.
Lá, os alunos tiveram este contato com o ambiente natural. Com os instrutores, aprenderam assuntos como a formação e o funcionamento de uma lagoa costeira, sua biodiversidade, além de alguns métodos e técnicas de coleta usados no trabalho de campo em limnologia.
Foi uma experiência que valeu a pena para todos os envolvidos. Veja depoimentos de alguns alunos envolvidos:
CAROL: A maioria dos biólogos em formação acadêmica ficam na expectativa da saída de campo, pois é onde se coloca em prática tudo o que se aprendeu dentro de uma sala de aula. Ser biólogo vai muito além de estudar plantas e animais, é saber que existem mil lacunas para se estudar biologia, uma delas é a saída de campo.
CARLOS VICTOR: Muitas vezes quando somos criança nos aventuramos mundo a fora, no meu caso que sou do interior me aventurei na natureza, mais especificamente no cerrado! Entretanto quando você ainda não é formado academicamente com toda aquela teoria, o seu olhar pro mundo ao seu redor é diferente, não que ele seja errado, mas você não percebe os porquês das coisas, apenas sabe o que acontece.
JÚLIA: O treinamento de campo foi uma ótima oportunidade de saber como funciona o trabalho do limnólogo fora do laboratório. Ver como acontece uma coleta, o uso dos materiais necessários para isso ou simplesmente conhecer a restinga, antes vista só pelas fotos. Além também de todas as informações que recebemos sobre ela, podendo lá ter um contato direto.
CARLA Ter contato direto com seu objeto de estudo além de fundamental, é enriquecedor. E mesmo como bióloga em formação, acreditava que uma lagoa ‘limpa’ seria aquela com a água mais transparente. E isso foi apenas uma das desconstruções que a primeira vivência de campo me proporcionou
Veja em imagens como foi este momento. Para maiores informações sobre limnologia, continue ligado em nosso blog!